⟳ Atualizada em: 17/06/2022 16:22
O Ministério Público Federal (MPF) pediu que a Polícia Federal investigue um edital do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) com possível gasto desnecessário de R$1,6 bilhão. A lista de compras públicas de R$6,3 bilhões chegou a prever, em alguns casos, a compra de 37.000 carteiras escolares para uma demanda de apenas 100 equipamentos 370 vezes mais que o necessário.
A Controladoria-Geral da União (CGU) apontou falhas no processo, que acabou suspenso por iniciativa do próprio FNDE. A CGU disse que, após correções feitas na metodologia de cálculo do edital, mais da metade dos itens orçados seriam inúteis e teriam de ser eliminados.
O relatório da CGU a respeito do edital mostra que, para os estados de Alagoas, Sergipe e Pernambuco, os estados precisavam de 63% menos carteiras escolares que as orçadas pelo FNDE; Em todos os estados da federação, mais peças do que o necessário acabaram orçadas pelo fundo, ligado ao Ministério da Educação (MEC). Fonte o Globo
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